por leis acauteladoras do patrimônio florestal do Brasil.
O caráter nitidamente técnico dos detalhes impunha a outros campos das letras, em especial ao campo sociológico e antropológico, o influxo consecutivo ao interesse que as Belas Letras despertaram, na alma popular para o assunto.
As obras de Alberto Torres, clássicas e fundamentais, para a disciplina de que me ocupo, tiveram essa ambientação, concomitantemente com as de Sylvio Romero, Capistrano de Abreu e outros; em seguida, Roquette Pinto, como antropologista, rasgou amplos horizontes de possibilidades.
No entanto, e porque revive a barbaria atávica nas gerações que se sucedem, segundo Azevedo Amaral, a mesma ambientação dessas possibilidades novas carece ser feita nas almas novas, criando nelas a mentalidade capaz de compreendê-las e aproveitá-las.
É sobretudo a poesia a dominadora nesse terreno, pois só ela sabe falar ao coração:
"Que belo é ver-se nas matas
rolando duas cascatas
te se abraçarem no val!
bem como duas serpentes
argênteas, bravas, frementes,
fugindo do temporal"!
(Mello Moraes) - "A Tabaroa")
Igualmente impressionantes, os versos seguintes:
"Sobre coxins de verdura,
aos fogos do meio dia,
dorme a esplêndida Bahia"