História das explorações científicas no Brasil

Em 1879 foi enviada ao extremo norte para estudar e fazer a demarcação da fronteira do Brasil com a Venezuela uma comissão, sob a chefia do Tenente-Coronel Francisco Xavier Lope Araújo, a qual verificou que as nascentes do rio Cotingo estão no monte Roraima. Em princípios do século atual mandou o governo inglês, para precisar os limites da sua Guiana com a Venezuela, procurar as nascentes desse rio Cotingo, tendo confirmado, ponto por ponto as coordenadas encontradas pela comissão brasileira de oitenta e quatro, tornando-se assim o monte Roraima o ponto de convergência do Brasil, Venezuela e Guiana Inglesa. Em 1938 seguiu para esse ponto a comissão mista brasileiro-britânico-venezuelana, tendo verificado as coordenadas geográficas obtidas pelas anteriores expedições e aí levantado o marco lindeiro dos três países. O estudo do resto da fronteira com a Venezuela fora iniciado pela expedição mista, brasileiro-venezuelana, nesse ano de 1879, em obediência ao tratado de 4 de maio de 1839, fazendo os estudos geográficos necessários e demarcando a fronteira desde as cabeceiras do Memachi até o serro Cupi e fixando os primeiros marcos. Esses estudos foram continuados em 1912 a 1915 pela comissão chefiada pelo Tenente-Coronel Manuel Luis de Melo Nunes.

Em virtude do protocolo de 24 de Julho de 1923 outra comissão mista levou a efeito os trabalhos de demarcação na linha geodésica Cucuí-Uá. As suas atividades foram interrompidas em 1934 e reiniciadas em 1939, sob a chefia do Capitão de mar-e-guerra Braz Dias de Aguiar.

Em 1759 o Governador Fernando da Costa de Ataíde Teive mandou instalar um destacamento militar no ponto onde mais tarde o Sargento-mor Domingos Franco fundou a povoação de São Francisco Xavier de Tabatinga, ponto onde a comissão de limites de 1781 determinou fixar um marco "na fronteira do Estado do Grão Pará

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