História das explorações científicas no Brasil

A década 1841-1850 foi muito mais proveitosa para o conhecimento geológico do Brasil, graças às explorações de Claussen, Lund, Heimreichen e Pissis, sendo justamente a menos fecunda a expedição Castelnau, da qual se esperavam os melhores frutos.

Pedro Claussen, dinamarquês, era dono de uma fazenda, a "Porteirinhas", perto de Curvelo. Quando Guilherme Lund voltou para o Brasil, depois de doutorar-se em Filosofia em Kiel, decidiu-se a empreender uma viagem de estudos pelo interior do Brasil, em companhia do botânico Luis Riedel, que já conhecia o nosso sertão por ter seguido na expedição Langsdorff. A 10 de outubro encontram-se os dois naturalistas com Claussen, compatriota de Lund, e desse encontro resulta para Guilherme Lund a sua fixação definitiva no Brasil, à margem dessa poética e pequena Lagoa Santa, e para o fazendeiro a curiosidade pelas ciências naturais. A Claussen devemos a interessante descoberta, feita em Grão Mogol, do diamante encerrado na rocha, e da qual ele nos dá conta

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