História das explorações científicas no Brasil

nas suas notas geológicas sare a província de Minas Gerais, publicadas no "Boletim da Academia Real de Bruxelas".

Pasma Lund diante da riqueza fossilífera das grutas calcáreas da fazenda do seu compatriota e dos arredores, tesouro inesgotável para um apaixonado da natureza. Mas, como já disse alhures, Guilherme Lund ama o Brasil mas é dinamarquês. No meio dessa natureza calma e afável que lhe restitui a saúde, não esquece o áspero clima de seu arquipélago e é para lá que dirige os frutos de todas as suas pesquisas, de lapa em lapa, num largo círculo em torno de Lagoa Santa. Tudo era enviado a Cristiano VIII, para que na Dinamarca fossem estudados e guardados. E tais achados ficam meio século à espera de quem os faça conhecidos do mundo científico sendo da última década do século passado as memórias de Herluf Winge sobre os marsupiais, carnívoros e primatas fósseis de Lagoa Santa.

Virgílio Von Heimreichen percorreu grande parte da província de Minas Gerais como geólogo e engenheiro de minas das companhias inglesas de mineração. A ele devemos uma descrição mais completa da região do Grão Mogol e uma seção geológica da Serra do Espinhaço, que se encontram em seus trabalhos publicados em Viena em 1846 e 1847. Deixou ainda muitos trabalhos inéditos, cujos dados foram aproveitados por Francisco Foetterle na confecção do primeiro mapa geológico do Brasil (13), Nota do Autor digno desse nome, por isso que o de Alcides

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