História das explorações científicas no Brasil

ferro e também de algumas outras riquezas minerais, particularmente do ouro e a gênese do diamante.

"Na administração Gonzaga de Campos os estudos de natureza econômica predominaram sobre os científicos. As questões abordadas com mais cuidado foram: carvão de pedra, ferro e petróleo, e logo depois: o manganês, a fabricação do cimento, a fixação do azoto atmosférico e quedas dágua.

"Para o carvão e o petróleo foi iniciado um serviço sistemático de sondagem em vários pontos do país, com o intuito de melhor conhecimento das bacias carnoníferas e melhor orientação nas pesquisas do petróleo. As questões de siderurgia foram muito discutidas".

"Eusébio de Oliveira começou a administração aos 40 anos, depois de ter sido um geólogo de campo, seguro em suas observações e fiel nas descrições. Foi um especialista em geologia de carvão glacial e muito influenciou nas diretrizes para a lavra deste combustível. Criou em 1915 o impulso inicial para as pesquisas oficiais do petróleo.

"Como administrador prosseguiu em parte o programa de Gonzaga de Campos, ampliando-o em certos setores, mas impulsionando o corpo técnico sob o seu comando para o clima científico da época de Derby.

"O traço principal de sua gestão foi a feição nacional que imprimiu ao "Geológico", criando a primeira escola brasileira de geologia e o seu primeiro petrógrafo".

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