O rico material coligido por Hoehne e Kuhlmann foi estudado por esses dois botânicos e mais por Alberto Sampaio e Cesar Diogo, brasileiros, Harms de Berlim e Alfredo Cogniaux, de Bruxelas.
Miguel Arrojado Lisboa deu aos trabalhos da Inspetoria de Obras contra as Secas a feição de uma verdadeira expedição científica e já vimos os resultados brilhantes e úteis dos seus geólogos. Para os estudos botânicos foram indicados a princípio Alberto Loefgren, que publicou umas notas botânicas sobre o Nordeste, em 1910. Nesse mesmo ano de 1910 veio ao Brasil, comissionado pela Academia de Ciências de Munich, o Dr. Luetzelburg, principalmente para estudar a flora higrófila. Convidado por Arrojado Lisboa para substituir a Loefgren, dedicou-se Luetzelburg ao estudo de uma flora inteiramente diversa da que viera observar e, percorrendo todos os estados do Nordeste, condensou em alentada Monografia — Estudo botânico do Nordeste — os resultados de suas pesquisas, apresentando a primeira classificação científica das caatingas (26),Nota do Autor na qual se vê que os sertanejos, com o seu espírito de observação, singelo e agudo, rivalizam às vezes com os sábios.
Em 1912 veio ao Amazonas, especialmente para estudar as condições ecológicas da hévea a comissão inglesa de Akers, Randle e Lugones, tendo por fim dar uma clara e exata descrição dos aspectos característicos do Alto e Baixo Amazonas e seus tributários. Akers chegou a Belém no dia 8 de agosto de 1912, partindo a 15 do mesmo mês para o rio Mojú. Randle e Lugones chegaram ao