História das explorações científicas no Brasil

Pará a 19 de agosto, partindo pouco depois a unir-se com o seu companheiro.

Em 1923 veio ao Brasil uma missão oficial Norte-Americana de Estudos da Bacia do Amazonas, chefiada por W. L. Schuyz e trazendo como técnicos o Dr. C. F. Marburt, especialista em solos, os botânicos Carlos D. La Rue e James R. Weir e o entomólogo E. L. Prizer. O Ministro da Agricultura, Dr. Miguel Calmon Du Pin e Almeida nomeou para acompanhar a expedição americana o geólogo Avelino Inácio de Oliveira, como chefe da missão brasileira e o botânico joiko Geraldo Kuhlmann, sendo o primeiro encarregado das sondagens geológicas do vale do Amazonas. Estudou a comissão o vale do Madeira, explorando o rio Pacanova e os seus afluentes, rios Beni, Madre de Diós e Abunan, passando daí, por um varadouro, para o rio Acre, descendo para Manaus pelo Purus. No Estado do Pará visitaram o Trombetas, o Tapajós, o Xingu e o Tocantins. Seguiram de Belém, por mar, para a Bahia, onde visitaram a região do Rio das Contas.

Na expedição Rondon à serra de Tumucumac, de setembro de 1928 a janeiro de 1929, seguiu como botânico o professor Alberto José de Sampaio, do Museu Nacional que em nota prévia de seus estudos nessa expedição escreve:

"O estuário do rio Cuminá apresenta três tipos fitossociológicos, sucessivos: zona florestal ou do sul; zona de charravascal ou intermédia; zona campestre (de serrados claros) ou do norte, na qual há pestanas do rio e de igarapés, buritisais e assaisais. A zona florestal é nitidamente amazônica com suas características de terra firme. Estende-se até quase o sopé do Morro do Tocantins na margem direita e cessa muito antes na margem esquerda, onde é seguida de chavarrascais, mas prossegue até à serra

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