História das explorações científicas no Brasil

onde o navio se demora três dias, aproveitados para uma pequena excursão a Pau d'Alho e duas outras pelos arredores da cidade. Desembarcou a expedição no dia 21 de fevereiro na Bahia, onde o Governo procurou auxiliar em tudo a expedição, que foi acrescida do preparador Artur Wachsmund. Como sempre, dessa expedição tão favorecida pelos governos, nada ficou para os nossos museus. De Salvador seguiram para joazeiro, onde chegaram a 4 de março, demorando-se aí quatro semanas, em excursões pelos arredores e chegando em uma delas até Petrolina, em Pernambuco. A 24 deixam essa "amável e sempre lembrada joazeiro", chegando à Barra, na confIuência dos rios Grande e São Francisco, o "melhor ponto em todo o Estado da Bahia para estudos ictiológicos", a 28 de março, aí passando quase um mês. No dia oito de abril Reiser, Penther e Santarius vão para a fazenda do Serra, de propriedade do Governador do Estado, ficando Steindachner e Radax em Barra até o dia 14, quando partem a reunir-se aos companheiros, indo juntos para o rio Preto e depois para Santa Rita. Nesta cidade mais uma vez se divide a expedição, seguindo primeiro Reiser, Penther e Santarius (7 de maio) e dez dias mais tarde Steindachner e Radax, por terra até Paranaguá, depois a Terezina de onde a 12 de agosto partem para Caxias, aí embarcando no "Itapicurú" para São Luis.

Na capital maranhense ficam dias e dias a espera de um navio do Lloyd Brasileiro que, como sempre, não tinha dia certo de escala. "A primeiro de setembro", escreve Steindachner, "apareceu afinal o navio tão longamente esperado, e nele chegamos ao Pará a três de setembro".

Como na Bahia, como no Piauí e no Maranhão (22)Nota do Autor encontra todas as facilidades e o Museu Paraense lhe abre os seus laboratórios.

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