História das explorações científicas no Brasil

além dos dados antropológicos (aliás de somenos valia) das Observações sobre os Mamais (8).Nota do Autor

A expedição do príncipe Maximiliano de Wied não tinha em mira o exame dos nossos aborígenes mas no relato de sua viagem há um grande número de dados interessantes, como contribuição à etnografia do E. Santo e Bahia. Não se descuidou o príncipe naturalista de colecionar o que pudesse interessar ao conhecimento anatômico dos nossos aborígenes, e como então a antropologia se fazia sobretudo sobre o crânio, levou consigo uma caveira de botocudo que foi descrita nas Decadas Craniorum de Blumenbach.

Era Saint Hilaire grande botânico mas, dentro da sua visão unilateral, às vezes um pouco ingênuo. Sobre a sua contribuição como etnólogo escreve Roquette Pinto: "A. de Saint Hilaire, no começo do século XIX, achou os "Botocudos" mui semelhantes aos chins, embora os mongóis, segundo lhe parecia, tivessem a face mais achatada e mais larga. Saint Hilaire presumia realizar



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