isolados, excederia o presente volume a medida do razoável, sem grande vantagem nem para o leitor nem para o perfeito conhecimento do que se tem realizado.

Estudando as Expedições científicas apresentavam-se três critérios: apreciar cronologicamente as explorações feitas, desde o século XV até ao momento atual, critério certamente imperfeito, por não permitir uma visão de como se chegou ao conhecimento da nossa terra, perdendo-se as grandes linhas diretrizes no esmiuçar de datas; dividir as expedições pelas respectivas nacionalidades, considerando as que foram enviadas por nossas metrópoles — Portugal, Espanha, Batávia —, as organizadas pelo Governo Brasileiro e as que aqui vieram, mandadas por diversas nações ou instituições estrangeiras, com o fim de estudar a flora, a fauna, o selvícola, mas ainda, aqui haveria o defeito não pequeno de repetições, espalhando-se o mesmo assunto, várias vezes tratado, pelos diversos capítulos. Preferi, por isso, considerar de preferência os fins das expedições, estudando separadamente os descobrimentos, o estudo e fixação dos limites, o conhecimento da nossa geografia física, o estudo do solo e das riquezas minerais, a classificação da nossa flora e da nossa fauna, as condições ecobióticas e sociais dos nossos íncolas.