operosidade de que em vão se procuraria o equivalente nas outras Capitanias do Brasil". (19)Nota do Autor
Os geógrafos e astrônomos brasileiros faziam assim conhecida, desde fins do século XVIII, a parte fluvial da nossa fronteira de oeste. Faltavam essa linha geodésica, que, partindo da "paragem situada em igual distância do rio Marañon ou Amazonas e da boca do Mamoré", continuaria na direção Leste oeste "até encontrar com a margem oriental do Javari", desse rio que ainda hoje Castilhos Goycochea chama o rio martirizante.
Essa questão do Acre é assim magnificamente resumida por Jonatas Serrano:
"Os limites do Brasil com a Bolívia nunca tinham sido definitivamente localizados. O tratado de 27 de março de 1867 não lograra conclusão satisfatória. As várias comissões mistas encarregadas da demarcação obtinham resultados diferentes, sem chegar a acordo. Determinou-se por este tratado fosse tirada uma linha reta que, partindo da margem esquerda do rio Madeira (confluência do Beni e do Mamoré), seguiria para oeste no paralelo sul de 10° e 20' até as nascentes do Javari. Se porventura estas não fossem encontradas ao norte desta latitude, a fronteira