viagem, que se tornou ainda mais penosa por termos consumido quase todos os mantimentos trazidos de Cajuapara durante a longa demora na Sapucaia. Da vila da Imperatriz parti no dia 26 de agosto, embarcando no Tocantins para a barra do Araguaia, onde cheguei no dia 28 e, voltando de lá, achei-me no dia 3 de setembro outra vez na vila da Imperatriz. Esperava-me aí um grande embaraço; não me foi possível obter cavalos para o meu regresso ao Gurupi. Tive de esperar que chegasse o índio João Mucura, com quem tinha contratado durante minha estada na Sapucaia a abertura de uma picada entre o Cajuapara e o Tocantins, que devia atravessar um terreno melhor do que o existente, pelo qual passei na minha ida e que era, como tinha sido informado já naquela ocasião, quase intransitável. Quando chegou o índio à vila, despachei-o imediatamente para chamar alguns outros da tribo dos Pivocas, que moram entre a vila da Imperatriz e a Serra do Gurupi, a fim de que eles transportassem minha bagagem com os instrumentos, mantimentos etc.
Voltando ele no dia 19 de setembro, segui no dia seguinte outra vez a pé para o Gurupi, passando pela picada ultimamente aberta e