e vieiros, descontínuos e lenticulares, se faz notar pela camada superficial de cascalho eluvial de seixos angulares de quartzo leitoso ou transparente. Os depósitos eluviais e aluvionários formados pela desintegração das rochas encaixantes e seus vieiros, veios e lentes de quartzo, são comumente exploráveis, mas as jazidas primárias são muito pobres e representam produtos de formação hidrotermal de uma auréola quase epitermal. Por isso, são abundantes os veios com drusas de quartzo bem cristalizado e transparente. O ouro ocorre esporadicamente em formas irregulares com tendência lamelar. Derby verificou que, ao lado do quartzo, os vieiros explorados para ouro, na região de Diamantina, contém caulim, mica, zirconita, monazita e xenotima (citado por von Freyberg, op. cit.). Segundo Hussak e Reittinger (1903), o vieiro de Bandeirinha explorado para ouro continha: mica, monazita, xenotima. zirconita, turmalina, pirita e pouca magnetita.
No capítulo sobre as jazidas de diamantes, será discutido o processo de formação dos vieiros de quartzo cujo desenvolvimento se deu à custa das rochas encaixantes; como estas rochas são tipos diaftoréticos de gnaisse de injeção, é natural que os veios e vieiros de quartzo encerrem minerais particularmente resistentes à alteração hidrotermal e que faziam parte das rochas infiltradas pelas soluções mineralizantes.
De Diamantina para o sul, a formação aurífera se estende pela Serra do Cipó (séries de Minas e Itacolomi), onde os veios e vieiros recortam a rocha predominante que é o quartzito.
Costa Sena (1) faz menção de depósitos aluvionários entre as serras do Candonga e a dos Correntes:
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