Segundo Lisbôa:
"A descoberta de ouro em Candonga foi primitivamente constatada em uma camada de jacutinga aurífera semelhante às outras minas de itabirito, como em Itabira e Ouro Preto."
"A jacutinga tem: direção 30º NE, inclinação 35º NW. A direção do itabirito xistoso é normal à orientação da serra e os trabalhos da companhia inglesa consistiram em abrir no declive da montanha e em diferentes horizontes uma série de galerias dentro das camadas de jacutinga (1)."
Das observações e estudos dos autores mencionados deduz-se que a formação itabirítica, assentada sobre gnaisse granítico, está injetada de pegmatito que teria infiltrado em veios e determinado o metamorfismo de contato com lente calcária dolomítica intercalada na formação ou fazendo parte das camadas inferiores. Assim diz Hussak:
"Os depósitos estreitos argilosos no itabirito são provenientes, por certo, de decomposição de material pegmatítico, pois que frequentemente também são encontrados em outros lugares associados a materiais semelhantes a veios de quartzo. As massas argilosas puras contendo só ferro podem ser consideradas como massas de feldspato decomposto. (2)"
Os leitos calcários revelam minerais tipomorfos da catazona, enquanto foram também identificados minerais da epizona:
Nota do Autor
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