e que representa o divisor das águas dos rios Pará e Paraopeba. Os vieiros de quartzo auríferos do distrito de Pitangui estão encaixados em xistos da Série de Minas que podem atingir a possança de dois mil metros. Alguns diques de rocha básica (anfibolitos diabasóides) intercalam-se nos xistos.
A oeste do Rio São João, termina a formação xistosa no maciço granítico do Rio Pará.
A rocha é um biotita granito de granulação média que encerra numerosos diques de pegmatito com muscovita entre os rios São Jorge e Pará.
Os vieiros e veios ora são transversais às camadas, ora seguem a direção e mergulho dos xistos.
A possança que varia de alguns centímetros a 1,50m pode-se manter relativamente constante, segundo o mergulho, como em Santana do Onça.
Os veios transversais formam uma zona recortada de linhas de quartzo em várias direções, na rocha encaixante dos vieiros e sempre se observam as ligações de tais veios com o vieiro principal.
Muitas vezes os veios diagonais ligam dois ou mais vieiros-camadas.
O quartzo dos vieiros-camadas é negro (enfumaçado), resistente e de textura cataclástica. Ao contrário se revela o quartzo dos veios diagonais e transversais que são de quartzo branco e sacaróide. Ambas as variedades de quartzo contém nos níveis superiores, ao lado de ninhos de limonita cataclástica, ainda pirita e ouro livre, em pequenas cavidades e fendas.
Como mineral secundário aparece, em certas fraturas e fendas, óxido de manganês pulverulento (psilomelana).
O teor em limonita da zona de oxidação dos vieiros de quartzo é dependente do estado de decomposição das piritas.