Enquanto no quartzo negro ainda se podem observar restos de pirita no meio de limonita, no quartzo branco inconsistente ela desapareceu.

O ouro livre é pulverulento e raramente de granulação milimétrica.

As maiores pepitas foram encontradas nas aluviões; até 30g se têm encontrado.

A cor de ouro varia conforme o ponto de encontro, desde amarelo claro até cor de cobre.

A difficuldade em tratar o minério por amalgamação é que somente 70 a 80% é colhido.

Pensa o autor que o ouro tem por vezes uma película de produto de oxidação. Além de prata, o ouro natural contém de dois a oito porcento de paládio e platina.

O teor em pirita da zona de oxidação dos vieiros é de oito porcento em média, até o nível dos vales. Em Onça, à pequena profundidade, observou-se um notável aumento de teor em pirita.

O teor em ouro da pirita na zona de oxidação é de 90g/t, no mínimo, todavia devido à pirita arsenical (mispíquel) que está ligada ao quartzo branco.

O teor médio em ouro dos vieiros oscila entre quatro a seis gramas por tonelada.

Nas exposições mais profundas, em Onça, as quais ficam em parte 30 e mais metros acima do fundo vale e até hoje não foi atingida a zona de cimentação, dá em média 12 a 14g/t. De acordo com os trabalhos de pesquisa e análises feitas, é possível verificar-se enriquecimento forte em profundidade.

No ano de 1934 fundou-se em Onça de Pitangui uma companhia inglesa sob o nome de Força e Mineração Sant'Anna, a qual atacou um veio de 25cm de possança com teor acima de 20g por tonelada.