5) Jazidas formadas por lentes de quartzo nos filonitos conglomeráticos da Formação Macaúbas, no córrego das Cabras, situado no vale do Rio Araçuaí, e nos arredores de Minas Novas e da Chapada, na região do norte de Minas.
6) Veios de quartzo aurífero nas ardósias da Série de Bambuí, como, por exemplo, a Lavra de Ouro, nas vizinhanças de Montes Claros.
A seguir, trataremos das jazidas existentes nos distritos de Caeté e Santa Bárbara, porém de um modo especial das filiadas aos grupos de 1 a 3, que são as mais abundantes.
Com os dados disponíveis até o presente, podemos a firmar que as minas de ouro do distrito de Caeté-Santa Bárbara são, na maioria, de teor baixo. Dentre elas, se destacam as de Juca Vieira, Carrapato, Carrancas, Ouro Fino (minas nº 29 e 23), Cutão (minas de Fernandes e Luís Antônio) e Rocinha, no município de Caeté; as de Pari, São Bento, Pitangui e Santa Quitéria, no município de Santa Bárbara.
Deixamos de incluir aqui as afamadas minas de Gongo Soco, unicamente devido ao fato de ainda não possuirmos elementos bastantes para julgá-las.
Os serviços de faiscação de ouro estão se desenvolvendo com maior intensidade no Ribeirão do Carmo, no Rio das Velhas e nos rios Santa Bárbara e Piracicaba. Neste último curso d'água, os faiscadores levaram as suas atividades para baixo de Antônio Dias e já se acham trabalhando nas aluviões do Rio Doce. Estimulada pelo elevado preço do ouro, a faiscação também se processa com animação em numerosas outras zonas do estado de Minas, como nos vales dos rios Jequitinhonha e Araçuaí, no Rio Abaeté, em Paracatu, em Pitangui, no Rio Piranga e no Rio Maranhão. A produção média