1) Vieiros-camadas nos filitos e rochas dolomíticas da Série de Minas, tais como: Juca Vieira, Carrapato, Carrancas, Rocinha, Cutão, José Fernandes (Ouro Fino de Baixo), Engenho, etc., em Caeté; Pari, São Bento e Santa Quitéria, em Santa Bárbara; Cuiabá, Morro Velho e Passagem, respectivamente nos municípios de Sabará, Nova Lima e Mariana. Em muitos casos, esses depósitos se reduzem a delgados veios lenticuIares de quartzo, em rosário, disseminados nos filitos. É o que acontece em Veremos, Pacóbio, Tinguá, Catita e muitas minas de Ouro Fino, Carrapato, Carrancas, Ogeriza [Geriza] e outras, em Caeté.
2) Jazidas constituídas por camadas mineralizadas de itabirito e jacutinga, como Ouro Fino de Baixo (galerias nº 23, 18 e e 21), Ouro Fino de Cima (galeria 1). Cafundão, Boa Vista, mina do Canga e outras em Caeté; Gongo Soco, Pitangui, Serra de Cocais, Brucutu, Brumado e Brumadinho, em Santa Bárbara.
3) Camadas de quartzito piritoso com veios de quartzo: Papa Farinha, Tassaras, Tesoureiro, Morro do Fraga, Quebra Ossos [Quebra Osso], etc. As três últimas jazidas mencionadas se acham localizadas no quartzito conglomerático da Série Itacolomi.
4) Faixas de gnaisse com veios de quartzo e nas quais frequentemente houve enriquecimento secundário no material decomposto: encosta leste dos morros do Serrote e do Adão, escavações na parte oeste da cidade de Caeté; Lagoa Dourada, Catas Altas de Noruega, Itaverava; Camargos e outras lavras antigas perto de Bento Rodrigues e de Catas Altas de Mato Dentro. Nesta classe, entram algumas ocorrências esporádicas de ouro na região gnáissica da Zona da Mata, como, por exemplo, em Rio Casca, em Cataguazes, em Palma, em Providência e na Serra da Araponga, a leste de Viçosa.