No alto Gurupi-Mirim os vieiros ocorrem, com direção noroeste-sudoeste, em uma faixa de terra de 45km de extensão, ao longo da qual são conhecidos os seguintes locais: Masca, Manjerona, São Pedro, Frechal [Flechal], Rio do Peixe e Capoeira. Todos estes afloramentos estão sendo utilizados por cerca de 250 mineiros que empregam pilões manuais e bateias na extração do ouro. O vieiro, em zonas de maior possança, é desmontado a céu aberto até a profundidade de dez metros e, quando comporta o trabalho de mais de um mineiro, é dividido em seções separadas por pilares perdidos.
A rocha encaixante é xisto da Série de Minas, mais ou menos feldspatizado.
Em 1924, os mineiros Dulcidio Ribeiro e Francisco Lucas Soares encontraram em Frechal, o primeiro uma pepita pesando 814g e o segundo uma de 710g.
No rio Tromaí, que deságua na costa atlântica, no estado do Maranhão, existem 27 locais de exploração, lavrados desde 1932, calculando-se a população mineira em mil faiscadores, produzindo cerca de dez quilos de ouro por mês. Os depósitos coluviais são inundados periodicamente pelas marés de sizígias e são do mesmo tipo dos de Maratauna, no estado do Pará. Geralmente a camada de cascalho aurífero de espessura variável em torno de 30cm está coberta por três a quatro metros de material argiloso estéril.
Como na mina de Manjerona, no Gurupi-Mirim, o vieiro da mina de Jenipapo é explorado a céu aberto.
Na zona do Tromaí não existem estradas, sendo todos os transportes feitos a pé, por picadas abertas na mata.
A maior pepita, encontrada em 1931 por Theophilo Peixoto, pesava 1.650g. O mesmo faiscador, em 1932,