vias fáceis de comunicação, por meio de dois cursos d'água, somente no tempo das altas águas, indiferentemente pelo Gurupi ou Maracaçumé, servindo de critério na escolha a maior ou menor distância da jazida aos portos".
"Além das cabeceiras do Turiaçu e Maracaçumé poder-se-á atingir a região oriental do alto Gurupi pelo vale do Pindaré; para acesso à região ocidental utilizar-se-á sempre do Gurupi".
"No Pará, as minas do Gurupi-Mirim estão a 28km do Gurupi e as de Itamaguari a cerca de 20".
"No Maranhão, as minas de Montes Áureos estão a 40 do Gurupi e a 30 do Maracaçumé".
Segundo o autor citado, o complexo cristalino desponta na confluência do Gurupi-Mirim e constitui a formação predominante de todo o baixo curso do rio. Na região aurífera, porém, surgem os xistos e quartzitos algonquianos que no Rio do Peixe têm direção N 50º W e mergulho vertical. Na região do Alegre ocorrem rochas análogas às da Série de Minas, inclusive itabirito, com direções variando de 40º a 60º N-W e mergulho quase vertical. No médio Gurupi, o complexo cristalino apresenta frequentemente afloramentos de rochas melanocráticas que foram assinaladas no Gurupi-Mirim e descritas por Hussak como variedades de diorito. Na Ilha do Veado e em Itapeua-Mirim reaparece a Série de Minas com seus xistos e quartzitos.
Recentemente a região foi visitada por Glycon de Paiva Teixeira e Henrique Capper Alves de Souza, que percorreram uma extensa área onde os faiscadores trabalham em depósitos eluviais do interior e da costa.