encontrados. Salientamos este fato, porque em Minas Gerais a presença das piritas no quartzo é comum nos vieiros auríferos e um dos critérios geralmente seguido pelos prospectores, inaplicável entretanto aos vieiros do Norte.

"A extrema divisão do ouro na ganga de alguns vieiros encerrando o ouro voador de amalgamação difícil deixa prever a cristalização do metal diretamente com a sílica, que alguns autores consideram em combinação química".

"Caracteres de afloramento"

"Os vieiros observados, ora afloram na rocha decomposta, ora na rocha bem conservada, podendo um mesmo vieiro atravessar estratos decompostos e frescos.

"No primeira caso, no vieiro do Arrecua, a rocha apresenta-se na superfície dividida em feixes em leques, construídos de uma série de delgados leitos quartzosos, impregnados de ouro, assim como a rocha encaixante, intercalando às vezes leitos de argila finíssima muito rica em ouro. Em profundidade, esses feixes se reúnem e constituem um vieiro compacto. A subdivisão dos vieiros é superficial (quatro metros no Alegre). Ordinariamente, o ouro é finísssimo e de difícil lavagem.

"Estes delgados leitos de quartzo podem passar despercebidos e ao prospector simularão, espalhados na terra decomposta, como ouro aluvionar tanto nas encostas como no alto dos morros, como é o caso de Arrecua".