As minas do Brasil e sua legislação

auríferas, assim como no ano de 1682 o mestre-de-campo, Duarte Teixeira Chaves, governador do Rio de Janeiro, que se responsabilizou pela administração das minas. Em 1697, por ordem do rei D. Pedro II, Arthur de Sá Menezes veio examinar também as minas paulistas".

Para o refino do ouro obtido no estado de São Paulo, foi construída na Vila de Iguape uma casa de fundição; depois edificada uma outra em Taubaté, para a fundição do ouro proveniente do território de Minas Gerais; e ainda mais tarde construíram uma terceira na cidade de São Paulo.

O decrescimento da mineração em São Paulo foi consequência da emigração dos bandeirantes paulistas para os distritos mais ricos de Minas Gerais, Bahia, Goiás e Mato Grosso; e também porque o desenvolvimento das vilas próximas do litoral tornava a agricultura mais rendosa que o trabalho nas lavras.

Esquecida inteiramente a mineração, somente nestes últimos tempos vêm sendo redescobertas as aluviões auríferas abandonadas pelos antigos, e os vieiros ainda intactos, que estão a merecer cuidadosas pesquisas.

A indústria extrativa do ouro havia sido inteiramente abandonada, em São Paulo, em vista dos resultados obtidos nos distritos mais ricos de Minas Gerais, Bahia, Goiás e Mato Grosso.

Nestes últimos tempos, graças à baixa cambial, novo interesse foi despertado e pesquisas oficiais, assim como particulares, têm sido realizadas sobre aluviões e vieiros auríferos.

Othon H. Leonardos nos forneceu os dados que em seguida resumiremos sobre os depósitos paulistas.

As notas que seguem, relatadas em ordem geográfica, são o resumo desse estudo inicial.