afloram batólitos de granito porfiróide, intrusivos na série proterozóica.
Na encosta junto à cidade, os filitos estão orientados N 70º E (magnético), e praticamente verticais. Para o lado de Capela da Ribeira as mesmas formações caem para sul, e se inclinam para norte quando se caminha na direção de Guapiara, determinando no morro do Ouro uma anticlinal.
As galerias de pesquisa atingem um comprimento total de 1.600m. Por elas se verifica que o morro é recortado por um sem-número de pequenos vieiros de quartzo aurífero. O volume da rocha impregnada de ouro é extremamente grande.
Realizou o engenheiro David MacKnight muitas centenas de ensaios dos minérios dos morros do Ouro e Água Limpa, concluindo que a média do material dos vieiros encerra 16g de ouro por tonelada. Nesta média não se acha incluído o vieiro conhecido pelo nome de Lage B, que é o mais rico. A reserva visível de minério rico existente acima do horizonte da cidade, de acordo com as determinações dos Srs. MacKnight e Krug ascende a 50 mil toneladas.
O mais interessante, aqui, seria trabalhar não únicamente o material de vieiro, mas toda a rocha impregnada de ouro, operando-se em larga escala, a céu aberto, com escavadeiras mecânicas. Parece ser possível contar, no morro do Ouro, com alguns milhões de toneladas de rocha alterada, mole, com uma média de três a quatro gramas de ouro por tonelada.
Varios afluentes do Rio Apiaí são auríferos, principalmente o córrego Frias. Em Vila Velha do Peão, a quatro quilômetros de Apiaí, à direita da estrada que vai a Faxina, encontra-se um vieiro de quartzo aurífero cortando o granito, e também aluviões auríferas.
[link=2448]Fotografia III[link]