Em 30 de novembro de 1660 aportou a Paranaguá o General Salvador Corrêa de Sá e Benevides, governador do Rio de Janeiro, encarregado pela Coroa Portuguesa de examinar pessoalmente as minas de ouro. Deteve-se ele durante alguns meses em Paranaguá, para apurar a razão do pouco resultado das minas, e na convicção de que a sua presença acarretasse estímulo ao desenvolvimento da mineração.
Em 1673 ou 1674 teve lugar o descobrimento das minas de prata de Paranaguá, por Manuel de Lemos Conde, o qual foi nomeado depois provedor das minas de ouro da capitania.
Procurando evitar os descaminhos de ouro, Lemos Conde se vê envolvido na antipatia dos prepotentes da vila, e é deposto em 1675. Providencia o governo da metrópole, mandando Dom Rodrigo de Castel Branco, nomeado depois administrador geral das minas, averiguar os acontecimentos e deles dar parte ao Rei.
Guiados pelos índios Carijós, os habitantes de Paranaguá transpõem a Serra do Mar e vêm descobrir ouro nas proximidades dos rios Atuba e Barigui, no planalto de Curitiba, onde se estabelecem os povoados de Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais.
Em 1668, aproveitando-se da visita do capitão-mor a Curitiba, os habitantes obtém de Gabriel de Lara a elevação do povoado à categoria de vila. Mas, nos 25 anos que se sucederam, a população apenas cresceu de 30 para 90 habitantes.
A 23 de fevereiro de 1680, o paulista Salvador Jorge Velho descobriu ouro no Ribeirão, em Curitiba, minas estas que vão ser conhecidas pelo nome de Nossa Senhora da Conceição da Cachoeira.
Quando Dom Rodrigo veio, em 1680, a Curitiba, teve oportunidade de visitar as minas da Campina de Botiatuva (Timbutuva?),