os poços não excedem 20m em profundidade e as galerias e trincheiras são curtas e rasas.
Em Cerrito do Ouro observamos como rudimentares foram os trabalhos, limitados na exploração de afloramentos de quartzo até pequena distância. A rocha parece-nos um clorita-xisto com alguma pirita. O cerro é muito característico e forma um conspícuo ponto na topografia desta área. Está a 275m de altitude. A mina acha-se do lado sudoeste do cerro, porém o engenho achava-se a nordeste; este foi arrancado e vendido a Serapião Souza, em Lavras.
Entre as escavações deixadas, nota-se um poço em ruínas. Calculamos sua abertura em cerca de cinco metros em diâmetro. Está obstruído. Ao seu lado existem trincheiras seguindo vieiros de quartzo branco. O xisto apresenta uma direção de 15º NE e mergulho para sudoeste.
A mina é propriedade da Companhia Predial, de Porto Alegre, que possui, também, a mina da Guardinha, ao sul, e São Rafael, ao norte. Cerrito do Ouro possui diversas habitações e é uma aprazível localidade. Dista 42km de Caçapava e 30 de São Sepé.
Juliana é uma jazida que está sendo explorada por uma pequena sociedade local. Está situada a noroeste de Cerrito do Ouro, cerca de 12km. O engenho é movido a água, com quatro mãos e fica nove quilômetros além da mina. O minério é quartzo alterado, às vezes piritoso. Informaram-nos que dez toneladas de minério escolhido deram uma média de 21g/t, tratamento feito em um dos engenhos de Lavras.
Bossoroca é a mina mais famosa do distrito aurífero de São Sepé. Tivemos grande decepção quando a examinamos. Os trabalhos subterrâneos estavam abandonados