registo do Paraibuna de seis arrobas, 18 marcos, uma onça, e oitava e 53 grãos; os confiscos de 28 marcos, cinco onças, uma oitava e 49 grãos; o quinto do ouro fundido pela Fazenda Real no valor de 31 arrobas e 54 marcos; e 24 arrobas, 22 marcos, quatro onças, três oitavas e dez grãos arrancados pelas derramas, alcançamos o total de 3.123 arrobas, dois marcos, três onças, cinco oitavas e 66 grãos, até fins de 1787. As queixas contínuas contra os extravios permitem adotar um coeficiente superior a cinco para se conhecer, pelo quinto, o valor metálico extraído das entranhas do solo mineiro. Estimamo-lo em 18 mil arrobas.
De 1788 até 1801, pelas tabelas do Dr. Diogo Pereira Ribeiro de Vasconcellos, o quinto rendeu 586 arrobas, 56 marcos, três onças, sete oitavas, 20 grãos e 3/5. Não seria exagerado calcular em 3.500 a quatro mil arrobas o ouro obtido neste período; adotamos o último número, porque já então havia muito maior relaxamento no serviço de fiscalização, pelo grande desenvolvimento das estradas escusas, dos trilhos conhecidos de sertanejos tão somente. Dos quadros de Eschwege, que não pudemos verificar, cotejados com os precedentes, deduz-se que entre 1801 e 1820 o quinto rendeu 565 arrobas, três marcos, seis oitavas e 18 grãos, que correspondem aproximadamente, dado o declínio do aparelho fiscal, a umas 3.500 arrobas de metal extraído.
Até 1820 a extração total em Minas devia andar, conseguintemente, por perto de 51.500 arrobas, digamos 772.500kg.
De 1820 a 1860, a estatística de Henwood menciona uma extração de 65.783kg.
Não possuímos, infelizmente, informações seguras sobre o período de 1860 até 1896. Até 1884 podemos admitir como média os dois mil quilogramas por ano, citados