As minas do Brasil e sua legislação

Na ponte da estrada de ferro sobre o Rio das Pedras avistam-se quartzitos duros, escuros, orientados N 30º E, dispostos verticalmente e cortados por inúmeros veios de quartzo, paralelos entre si.

No km 532,5 reaparecem os gnaisses e no km 540 penetra-se nas formações quartzíticas da Série de Minas, orientadas N 20º-25º E. Nos cortes da estrada de ferro avistam-se itacolomitos, quartzitos cinzentos e quartzitos micáceos passando aos filitos.

A estação de Caém (km 543) está na altitude de 490 metros, no sopé de uma serra constituída de filitos e quartzitos da Série de Minas. A dois e três quilômetros da estação, a meia encosta da montanha, encontram-se as grandes jazidas de pirolusita de Laranjal e Juazeiro, encaixadas em filitos e itabiritos alterados, orientados N 30º E.

Por trás da Serra de Caém, corre a Serra das Figuras, constituída de quartzitos e conglomerados da Série das Lavras, e que passa por ser muito aurífera.

Pouco além de Caém, a estrada de ferro, que até então acompanhava a aba da serra, toma por uma garganta cortada através as formações da Série de Minas e atinge a formação subsequente, série de Lavras, de que são formadas as serranias abruptas que envolvem a pitoresca cidade da Jacobina (km 574).

Jazidas da Serra de Jacobina

O Rio Itapicuru-Mirim depois de coligir as águas das serras do Itapicuru, Canavieiras e Salitre, corre durante alguns quilômetros num vale aberto e pouco acidentado, cujo fundo é constituído de gnaisse. Ao defrontar a Serra de Jacobina, o vale se estreita bruscamente e o rio se esgueira entre paredões de quartzito.