nossas esperanças, os colégios e aulas particulares que, estimulando-se reciprocamente, não deixa de ser poderoso incentivo para os estabelecimentos públicos". — Segundo o relatório do diretor da instrução funcionaram durante o ano findo 68 escolas públicas primárias das quais 30 do sexo masculino; a matrícula acusa o número de 2602 alunos. No mesmo ano funcionaram quatro colégios particulares, o seminário e duas escolas; matrícula: 494 alunos. No Instituto amazonense foi a de 118 estudantes, entre os quais muitos de raça indígena; frequentaram a aula primária e a de ginástica 48 alunos e 48 a de música e desenho. A matrícula nas oficinas: 35 na de marceneiro; 30 na de alfaiate; 24 na de sapateiro; 18 na de ferreiro; 12 na de livreiro e encadernador. O aproveitamento é satisfatório, quer nas aulas, quer nas oficinas.
Em março, novo presidente, novo relatório. "O ensino primária, diz o Sr. Faria Souto, larga e profusamente distribuído, e com ele, assim como os outros graus, os métodos e processos modernos mais aperfeiçoados com o material pedagógico adaptado às condições do nosso hábito, isto é, do meio em que vivemos e às exigências da ciência da educação dos povos: um dos pontos do programa administrativo do presidente.
Em junho era o governo autorizado a criar um asilo orfanalógico amazonense para educação de 50 meninos desvalidos, preferindo-se os indígenas e índias. Uma comissão de senhoras devia, gratuitamente, administrar o instituto. — Ainda neste mês de junho outra lei (nº 648) autorizava o governo a dar regulamento ao Museu Botânico. Anexo ao museu seria criado um curso de ciências, dividido em agrimensura e agricultura com ensino teórico e prático. — O curso de agrimensura na parte teórica constará de botânica sistemática, física, química, trigonometria, noções de astronomia, topografia, zoologia, geologia, desenho topográfico e descritiva. Na parte prática se ensinará os meios gráficos de representar grandezas e os objetos de que se ocupa a agrimensura, assim como o levantamento de plantas. — O curso
