experimentados no ensino. Imprimiu-se, em manuscrito, em 1591, e promulgou-se, depois da impressão definitiva, como lei geral da Companhia, em 8 de janeiro de 1559. Além do Ratio havia certas ordenações adaptadas aos diversos países. No Brasil, nos Cólegios propriamente ditos, devia haver, por direito, algumas aulas de ensino secundário, pelo menos gramática ou humanidades. Fora dos colégios existiam nas casas espalhadas pelas Capitanias, escolas de ler, escrever e contar. Este ensino primário era um prolongamento da catequese. Depois do estudo elementar havia nos Cólegios do Brasil, o primeiro curso que abrangia as Letras Humanas (o latim, grego e hebraico). Entendia-se por Letras Humanas, além da gramática, a retórica, a poesia e a história. E mais uma língua para o fim da evangelização: arábica ou caldaica, a índica, de acordo com a região de turcos, ou mouros, ou Índia. No Brasil o estudo da língua indígena, o tupi.

O curso de Letras Humanas é dividido em três grandes seções: retórica, humanidades e gramática, subdividindo esta em suprema, média e ínfima, primeiro estádio de todos os estudos da Companhia. Ao estudo do latim, juntou-se, no Renascimento, o da língua grega. O latim guardou, porém, evidente predomínio. Os pedagogos do século XVI, davam importância decisiva ao estudo do latim. Nos programas de Saxe era eliminado o alemão e na Universidade de Paris, o francês. Na Universidade de Strasburgo era punido quem usasse outra língua que não escritos em latim, e latina a língua que se falava nos dias de aula. O português era permitido nos recreios e nos dias feriados. Nada disto impediu o cultivo da língua portuguesa. Com o ensino dos jesuítas, coincidiu o período brilhante desta língua. Vieira não teve outros mestres.

O curso de Letras, (1553) na Bahia, nunca deixou de funcionar desde 1556, a não ser em 1560 em que faltaram estudantes da Sé. A partir de 1564, data da dotação oficial