"onde não hajam definições ou suas explicações" que não se perguntariam nos exames. As disputas que se costumavam ter em casa, se fariam diariamente, na última meia hora de aulas, tanto de manhã como de tarde. Duas horas e meia de aulas de manhã e de tarde. Haviam também disputas magnas anualmente, no começo do curso. O curso de Artes começou em 1593 com 20 estudantes; em 1598 com 40. O curso de Teologia, dividia-se em moral (atos, virtudes, vícios etc. lição de casos), e especulativa (dogma católico). O curso de teologia especulativa principiou em 1572; para os externos mo 1575,

O primeiro discípulo dos jesuítas no Brasil, logo depois de 1549, foi um índio principal, e rezam ao crônicas que aprendeu o abc todo em dois dias. Foi exceção com certeza, diz o padre Serafim Leite. Os alunos que merecem tal nome, não foram índios adultos, mas seus filhos e os filhos de portugueses que iam nascendo na terra. Os netos de Caramuru, na Bahia, e de S. João Ramalho, em São Vicente, contaram-se entre os primeiros. Não tinham os jesuítas chegado há um mês, e já o irmão Vicente Rodrigues ensinava a ler e escrever aos meninos da Bahia. Os órfãos de Lisboa, chegados em breve, completam o quadro, destes primeiros estudantes. Grupos idênticos se formaram em São Vicente, São Paulo de Piratininga, e depois no Rio de Janeiro. "Escola de ler e escrever se tem em casa, diz Nobrega em 1559, estudo houve muito tempo, até que os estudantes, que era gente da Sé, não quiseram vir: espera-se pelo bispo para por tudo em seu lugar". As aulas reabriram-se em 1564 entre padres e irmãos "que gente de fora pouco se dá isso". Para reforçar a frequência das aulas foi sugerido que viessem de Portugal jovens que servissem à Companhia. Nobrega esperava ter bons discípulos dos meninos índios; mandou admitir vinte de dez a 12 anos; ordenou que estudassem gramática e queria enviar os melhores à Europa para voltarem homens de confiança, preparados condignamente em letras