e virtudes. Em 1575 os alunos da escola elementar eram 70 e os das superiores, 50.
Em 1589 constava no Curso de Artes: oito estudantes de casa; 16 de fora. No Curso de Humanidades: um de casa; 15 externos(na primeira classe); um de casa, quatro de fora (na segunda classe). Os meninos de classe de instrução elementar eram, nesse ano, 120. Esta estatística mostra o desenvolvimento da instrução. Nota-se o diminuto número de estudantes de casa, o que mostra a ausência de vocação, entre os naturais, para o apostolado. Propôs-se por isso ao Padre Geral a criação de um colégio ou seminário, "aonde os homens principais, que estão pelos engenhos e fazendas, enviassem seus filhos a aprender, como todos desejam, porque, por não ter na cidade onde os ter, nem quem os sustente os deixam de enviar a aprender e se perdem e estragam lá por fora. Falamos com o Sr. bispo; pareceu-lhe muito bela, como a todos parece, contudo, como sempre estas coisas do bem comum são muito difíceis nestas partes, duvidamos se terá isto efeito". O Padre Geral não desaprovou a ideia e pediu informações.
Havia duas categorias de estudantes. Uns se destinavam a letrados: professores e pregadores; outros à conversão do gentio. Dependia do talento de cada qual com as demais qualidades pessoais, próprias daqueles respectivos destinos. Influía também o conhecimento da língua indígena, sendo em geral escolhidos para o mister de conversão os que falavam melhor. Acabados os estudos de gramática, e às vezes durante eles, uns iam para as aldeias dos índios, aprendiam a língua e aplicavam-se à teologia moral, o necessário para a administração dos sacramentos. Tinha-se o cuidado que os estudantes jesuítas se ocupassem nos seus estudos especiais para que, ao chegarem ao sacerdócio, tivessem a preparação requerida. O padre Gouvêa, notou que na Bahia, ocupavam os irmãos em assuntos alheios aos estudos, pelo que perdiam o gosto por eles. E tratou de cortar esse abuso.