Anchieta. Neste mesmo Colégio, leu os primeiros casos de consciência, o padre Luiz da Grã em 1555, curso que também precedeu ao da Bahia. A necessidade imperiosa de sacerdotes, que levava à formação rápida de sacerdotes, cerceava o número de professores. E pediam-se reiteradamente de Portugal e de Roma. Não se podia, porém, contar indefinidamente com professores de fora. Pedindo-se mais da Europa, respondeu o Geral que iria dois competentíssimos de Humanidades; mas, ao mesmo tempo recomendava que para as classes menores de latim, não estivessem atados, no Brasil, à espera que lhes mandassem já feitos de Portugal, porque em toda a parte eram precisos, e, pela distância não chegariam a tempo, quando fossem necessários. Com o fim de preparar professores, observava ele, existiam os Cólegios, as Academias de Letras Humanas... Vigilavam e intervinham os reitores e superiores para que as aulas dessem o elevado rendimento. Ao terminar o século XVI, nos três Cólegios da Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco, encontramos um claustro de 12 professores, alguns deles graduados, capazes de ensinar teologia, artes e humanidades em qualquer parte do mundo.
A disciplina colegial, no século XVI era rigorosa. No Brasil menos do que na Europa. Naquele tempo, além das repreensões, reclusão ou privação de recreios, usavam-se castigos corporais... No Brasil, como em toda parte, usaram-se os açoutes como medida de disciplina escolar. Na legislação da Companhia, diz o padre Serafim Leite, não achamos nada determinado expressamente para as escolas do Brasil, no século XVI, a não ser que não recebessem açoutes os estudantes de 16 anos, para cima, e não se castigassem por ninguém da Companhia, mas pelo corretor, como ordenavam as Constituições. Os Cólegios dividiram os estudantes externos em três grupos: menores, médios e maiores. Os menores podiam ser açoutados, os médios palmatoados, e os grandes nem açoutes, nem palmatória. Repreensões particulares e públicas. Em último