caso, expulsão. Só o reitor determinava quais os alunos que podiam ser castigados e entregues ao corretor. "Ora, com a ida ao reitor e deste ao corretor dissipavam-se os assomos de ira e evitavam-se repentes, sempre desmoralizadores, não só da pedagogia colegial, mas também da familiar".
Feriados semanais ou periódicos. O semanal era um dia por inteiro, à moda de Roma, e não meio dia apenas, como nalgumas partes. Tinha-se às quartas ou quintas-feiras segundo as conveniências. Os estudantes da Bahia, depois que houve casa de campo, pertencente ao Colégio, iam com ela ou espalhavam-se pelas ribas do mar ou pelas margens daquele formoso tanque, junto da cidade, onde, diz Cardino, poderia andar um navio e onde entravam "algumas ribeiras de boa água em grande abundância". As férias anuais passavam-nas, a princípio, nalguma aldeia ou fazenda, próxima, onde houvesse ermida. E ainda entremeiadas, com honestas distrações, alguns ofícios humildes, como de servir na cozinha, varrer, etc. A lista destes ofícios afixavam-se de antemão, e cada qual escolhia livremente os que queria. E ainda os "Exercícios Espirituais" ficavam também para essa época, quando houve casa própria para eles. As férias não eram iguais para todos. Os ouvintes de teologia as tinham completas; para os de letras e da escola elementar, eram da véspera de Natal em diante. As aulas, durante o mês de dezembro eram reduzidas a hora e meia. Eram férias menores. Na Páscoa, os de curso superior tinham 15 dias; os estudantes dos outros cursos metade; de quarta-feira de trevas a quarta-feira de Páscoa. De vez em quando, recebiam-se na casa de campo, hóspedes da cidade. Para evitar a dissipação dos estudantes, durante as férias, limitou-se a admissão apenas ao governador-geral e ao bispo e uma ou outra pessoa, amiga ou benemérita.
Graus acadêmicos. Os primeiros em Artes datam de 1575 e conferiram-se aos alunos que começaram o curso