em 1572. Foi uma data marcada e festiva porque "assistiu em peso a cidade do Salvador". No ano seguinte deu-se a licenciatura a alguns estudantes externos e a quatro jesuítas com as costumadas festas. Em 1578, conferiram-se as primeiras láureas de Mestre em Artes. Foi o ato que revestiu pompa extraordinária, na Igreja do Colégio, e com a assistência do governador-geral e do bispo. Precedeu disputa pública, recitaram-se epigramas, e houve música de instrumentos e vozes. Receberam aquela dignidade três externos e dois da Companhia, para poderem depois por sua vez dar graus. O grau de Mestre em Artes "era então mais estimado do que é hoje o de doutor por qualquer academia". Em 1581 novos doutoramentos.

Diz-se em uma carta assinada por Anchieta: "o número de estudantes aumentou, este ano: cem além dos meninos da escola elementar que são quase outros tantos. Nestas regiões, onde quase ninguém cultiva as letras, e todos se dão a negócios é o máximo. E ainda que não aumentassem numericamente, contudo, em letras e virtude, fizeram mais progressos do que nunca nesta Província. Além das lições de teologia e de casos de consciência houve outra de teologia exclusivamente destinada aos que tinham concluído o curso de Artes; o grande aproveitamento nos estudos funda boas esperanças na sua doutrina. Estes elevaram-se à dignidade de Mestre alguns externos. A cerimônia fez-se ainda com maior solenidade e com aparato que se costuma nas academias da Europa, como nunca se tinha feito aqui. Não faltou nem o anel, sem o livro, nem o pajem do barrete, nem o capelo feito de estofo de seda". O capelo de Artes era azul. Em uma das academias da Europa, na de Évora, que era dos jesuítas o "magistrando" seguia à direita do reitor, com capelo de seda azul vestido. Ia o padrinho, que devia ser nobre ou constituído em dignidade. Iam os Mestres e Professores e, a frente do cortejo "os trombetas e charamelas". Ninguém podia ser magistrado