um preconceito inconcebível, a tal questão do sentimentalismo de raça e o complexo de inferioridade, e não deu conta das percentagens raciais. Essa descriminação indireta foi tentada, porém, por autores como Roquette Pinto, Oliveira Vianna, Arthur Lobo (para o exército brasileiro) e Alfredo Ellis Junior (para as populações paulistas) e outros. Assim, num exame de cerca de 30 mil soldados do exército brasileiro, encontrou o coronel Dr. Arthur Lobo as seguintes percentagens para todo o Brasil:
Brancos - 59%
Mulatos e mestiços - 30%
Negros - 10%
Caboclos - 1%
As porcentagens encontradas em 1922, pelo prof. Roquette Pinto(6) Nota do Autor após longa série de estudos realizados no Museu Nacional, aproximam-se das anteriores:
Brancos - 51%
Mulatos - 22%
Caboclos - 11%
Negros - 14%
Índios - 2%
Mas uma série de questões propriamente estatísticas assalta o espírito do investigador. Qual o número de escravos