As platibandas e cornijas das casas revestem-se de pequenas plantas, e nos altos das paredes e nichos das igrejas veem-se musgos, relvas e mesmo arbustos ou árvores de pequeno porte.
Para cima, para baixo e para além da cidade, tanto quanto a vista pode alcançar, estende-se a floresta virgem.
Em todas as ilhotas do rio, veem-se árvores até à beira da água, e as pequenas praias, agora atingidas pela cheia, são cobertas de arbustos ou árvores baixas, cujas grimpas estão apenas acima da superfície das águas.
O aspecto geral da vegetação pouco difere do da Europa, excetuando-se as palmeiras, de abundante folhagem, e que ostentam graciosas formas.
Todavia, em nosso espírito, já prefigurando as admiráveis cenas que dentro em pouco deveríamos contemplar nos seus mais íntimos recessos, aguardávamos, ansiosos, a necessária liberdade, para melhor explorá-las.
Ao desembarcar, logo nos dirigimos para a casa do sr. Miller, consignatário de nosso navio, por quem fomos bondosamente recebidos e que imediatamente nos convidou para hóspedes de sua casa, até que pudéssemos instalar-nos em casa própria, como julgávamos mesmo mais conveniente.
Fomos apresentados aos ingleses e americanos ali residentes, os quais são em pequeno número, mas dedicando-se todos ao comércio.
Durante os quatro primeiros dias da nossa estada na cidade, empregamos o tempo em passeios pelos seus arredores, apresentamos nossos passaportes e obtivemos a necessária licença de residência. E, assim nos íamos familiarizando com a vegetação, com os costumes do povo, ao mesmo tempo que diligenciávamos arranjar uma casa com as necessárias e adequadas acomodações para os nossos propósitos.
Verificando, entretanto, que, isso não poderia ser conseguido assim tão de pronto, transferimos a nossa residência