tem nenhuma necessidade de manter um hospital nem de pagar médicos.
Todos os escravos ocupados nos diversos serviços pertencem a particulares que os alugam à administração. Houve tempo em que seu número ascendeu a três mil; mas a administração, muito endividada, foi forçada a reduzi-los a mil. A princípio pagavam-nos à razão de 1$200 por semana. Essa soma foi então reduzida a $900, depois a $675. São os proprietários dos negros que os vestem e os tratam em caso de moléstia; é a administração que os nutre e fornece as ferramentas necessárias aos trabalhos (16) Nota do Autor.
Cada semana os negros recebem para sua alimentação um quarto de alqueire de fubá (17) Nota do Autor, uma certa quantidade de feijão e um pouco de sal; a esses víveres ajunta-se ainda um pedaço de fumo de rolo. Quando há falta de feijão substituem-no pela carne. Os negros comem três vezes por dia, pela manhã, ao meio-dia e à tarde. Como dispõem de muito pouco tempo durante o dia, são eles obrigados a cozinhar seus alimentos à noite e às vezes não dispõem de outro combustível além de ervas secas.
Obrigados a estar continuamente dentro da água durante o tempo da lavagem do minério e consumindo alimentos pouco nutritivos, quase sempre frios e mal cozidos, tornam-se, pela debilidade do tubo intestinal,