compra-o a seu dono, veste-o e concede-lhe a liberdade. Seus companheiros coroam-no, festejam-no, carregam-no em triunfo aos ombros. Ele tem o direito de conservar seu lugar na administração dos diamantes, e cada semana recebe $600, que anteriormente eram pagos ao seu dono. Quando o diamante encontrado pesa três quartos da oitava o negro tem sua liberdade assegurada, mas é obrigado a trabalhar ainda um certo tempo para a administração. Foi o Sr. da Câmara que imprimiu essas disposições ao regulamento. Em 1816 foram libertados três negros; mas até outubro de 1817 nenhum negro gozou desse benefício. Para os diamantes que pesam menos de três quartos da oitava a dois vinténs os negros recebem pequenas recompensas, proporcionais ao valor das pedras, a saber: uma faca, um chapéu, um colete etc.
Desde que um negro encontre um diamante ele mostra-o ao feitor, mantendo-o entre o polegar e o indicador, separando os outros dedos; depois vai guardá-lo na escudela suspensa do telheiro sob o qual se faz a operação da lavagem. Ao fim do dia os feitores vão reunidos entregar o resultado do trabalho ao administrador particular. Este conta os diamantes encontrados, faz registrar o número e peso por um feitor cognominado listário e em seguida guarda-os em uma bolsa que deve trazer sempre consigo. No fim de cada mês ou em datas mais curtas, se a Junta julga conveniente, os diamantes são remetidos ao tesouro e cada administrador particular remete os de seu serviço por um ou dois feitores acompanhados de