Viagem pelo distrito dos diamantes e pelo litoral do Brasil

diferentes partes da Província de Minas, tais como: a serra de Santo Antonio ou do Grão Mogol; nos rios chamados Abaete, Andaiá, do Sono, da Prata, Santo Antonio, Quebra Anzóis, Paranaíba, São Marcos, Santa Fé, próximo de São Romão (26) Nota do Autor, Borrachudo, Paracatú (27) Nota do Autor etc. Existem diamantes ainda em Mato Grosso, em Cuiabá, no Rio Claro (província de Goiás); enfim no rio Tibagi, próximo de Fortaleza, próximo dos Campos Gerais. Em toda parte, como no Tejuco, é proibida aos particulares a pesquisa de diamantes; mas nos lugares mais distantes, tão vastos e de população pequena como Goiás e Mato Grosso é impossível combater o contrabando e tolera-se o que se não pode impedir (28) Nota do Autor.

Não se encontra mais o diamante em sua matriz primitiva, e essa matriz por sua vez não é mais encontrada em parte nenhuma. Sendo ela de consistência muito fraca foi sem dúvida arrastada pelas águas e os diamantes, daí destacados, rolaram com os calhaus para o leito dos rios e regatos. Esses calhaus rolados de mistura com os diamantes são o que se chama cascalho (29) Nota do Autor. Frequentemente o leito dos regatos muda de lugar, donde acontece que o cascalho não se acha unicamente em seu leito atual. Existem

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