Aiuruoca, Itajubá, Pouso Alto, Baependi ou Lavras e formaram troncos de numerosas famílias atuais do Vale do Paraíba.
Os portugueses originavam-se de diversas partes do Reino e estabeleciam-se nos arredores da vila, como agricultores, ou no centro dela, como comerciantes.
O próprio Domingos, depois de radicado em Guaratinguetá, deve ter feito vir dois de seus irmãos, João e Manuel Rodrigues Alves, sendo que o primeiro veio a se casar com uma parenta da sua mulher. Vamos encontrar, mais adiante, esse tio do futuro presidente servindo de testemunha no seu casamento. Os irmãos de Domingos deixaram descendência, ainda hoje existente no Vale do Paraíba.
Por volta de 1840, a população rural e urbana de Guaratinguetá ultrapassava cem mil habitantes e a exportação do café do município, segundo depõe, em 1838, o Cônego Januário da Cunha Barbosa, havia "crescido assombrosamente".
Em Guaratinguetá, Domingos Rodrigues Alves deve ter iniciado desde logo atividades lucrativas, com as economias amealhadas na corte.
Seus netos ouviam-no, já nonagenário, relembrar como, graças à aplicação ao trabalho e irreprochável conduta, conseguiu em pouco tempo criar ambiente favorável na vila paulista.
Foi por esse bom conceito e essas boas relações que, a 12 de março de 1843, Domingos contraiu casamento com Isabel Perpétua (Nhá Bela), menina de 14 anos, filha de Antônio José de Paula e Silva,(3) Nota do Autor mineiro, natural de Aiuruoca, e de sua mulher, Maria Luísa dos Anjos Querido, nascida na vila de Cunha,(4) Nota do Autor vizinha de Guaratinguetá.
A família Querido era de origem portuguesa e estava radicada naquela vila desde o século XVIII. Nos arquivos judiciários de Cunha encontram-se referências a membros dessa família, como ocupantes de postos na administração local.
O ato oficial do matrimônio de Domingos acha-se hoje no arquivo do Arcebispado de Aparecida, e é o seguinte:
"Aos 12 de março de 1843, nesta vila, em casa do Alferes Antônio de Paula e Silva, feitas as denunciações