O monte-mor partilhável foi a mais de mil contos, soma enorme, pois correspondia a mais de meio por cento de toda a circulação monetária do país. Suas fazendas tinham centenas de escravos, seus cafezais espalhavam-se por várzeas e galgavam colinas em milhares de alqueires do Vale do Paraíba. As casas das fazendas e da cidade regurgitavam de móveis em jacarandá e vinhático; porcelanas europeias em serviços de mesa e até em escarradeiras e urinóis; faqueiros de prata e prata dourada; serviços de chá, salvas, bacias, copos, paliteiros, farinheiras, espevitadeiras, jarros, dúzias de objetos de prata; muitos tapetes; lampadários de bronze; candelabros de prata de cinco e de sete velas, além de objetos de ouro. Havia também retratos do Imperador e do Conde d'Eu.
O visconde teve dez filhos do primeiro leito e cinco do segundo, além de duas filhas naturais havidas entre os dois casamentos. No testamento feito na corte, em 9 de agosto de 1877, declara nunca ter sido maçom e ser filho legítimo do Alferes Inácio Joaquim Monteiro e de Ana Joaquina do Amor Divino. José Martiniano, pai da esposa de Rodrigues Alves, era o décimo e último filho das primeiras núpcias do visconde.
O casal Domingos Rodrigues Alves e Isabel Perpétua de Marins teve 13 filhos, distribuídos em seis homens e sete mulheres. Os três mais velhos eram varões: Antônio, Virgílio e Francisco, que, com a idade, ficaram conhecidos respectivamente como o Comendador, o Coronel e o Conselheiro.
Eis a lista dos filhos e filhas do casal Domingos Rodrigues Alves e Isabel Perpétua de Marins: Antônio, Virgílio, Francisco de Paula, Amália Perpétua (Nhá Amália), Ernesto, Maria Perpétua, Amasilis, Geraldino, Idalina, Ana, Guilhermina, José Martiniano e Adelaide.
Antônio foi o principal chefe eleitoral da região; Virgílio dedicou-se principalmente à lavoura e exportação de café, como sócio do irmão Francisco, tornando-se também seu concunhado. Foi o mais chegado irmão do Conselheiro.
Pelo lado da avó materna, Rodrigues Alves exibe uma das mais antigas ascendências paulistas.
Doze são as gerações que o separam de João Maciel, nascido em Viana do Minho e casado em 1570, na vila de São Vicente, com Paula Camacho.