Alimentação sertaneja e do interior da amazônia: onomástica da alimentação rural

ao mesmo tempo que se promova maior venda dos produtos, a preços compensadores e por isso animadores.

A propósito, o padrão de energia a ser invocado e de habilidade manual é o das "rendeiras" do Ceará; nesse particular e quanto a redes e outros artefatos, o Mercado Público de Fortaleza é interessantíssimo, tendo ainda de original a quantidade de "jegues" ou burricos, em que os sertanejos ou os habitantes rurais se transportam ao mercado.

Nas cidades da Bahia, as quitandeiras baianas valem como padrão máximo; se fosse possível elevar de pronto, a tão alto nível, os outros padrões de indústria caseira, dos pobres no país, antes ser pobre com tantos "balangandãs".

Vejamos como a elas se refere o opúsculo recentemente publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, sob o título Tipos e Aspectos do Brasil, 1942, p. 37:

"É pelo vestuário que a baiana se tem celebrizado, sugerindo belas fantasias para os folguedos carnavalescos: seu turbante, pelo arranjo original já entrou na moda feminina".

"A graciosidade e faceirice brejeira que possuem quando moças, exteriorizadas pelos requebros da sua coreografia bárbara nos batuques dos "candomblés, bem como o gosto pela música e canto, têm servido de motivo para inúmeras composições musicais populares. Daí a sua influência enorme no folclore nacional".

"Nas grandes festas do catolicismo (que adotaram, apesar de originariamente fetichistas, por meio de curioso sincretismo religioso), principalmente nas tradicionais procissões e romarias do Senhor do Bonfim, ostentam uma indumentária riquíssima e extremamente complicada pela variedade enorme de peças e multiplicidade de adereços. Nesses dias exibem saias de beca plissadas a mão; batas

Alimentação sertaneja e do interior da amazônia: onomástica da alimentação rural - Página 205 - Thumb Visualização
Formato
Texto