rendadas; "camisas de tecido finíssimo, primorosamente bordadas"; compridos chales multicores de pano da Costa. "Por cima das muitas saias de baixo, de linho alvo" (gastam cerca de dezeseis metros de fazenda na confecção das mesmas), "a saia nobre, adamascada", de cores vivas. Na cabeça, "torsos de seda" (a rodilha ou turbante muçulmano), de gorgorão preto", tecido branco ou de cores gritantes; "chinelinhas de veludo, lavoradas a canutilho de ouro, na ponta do pé. Quanto aos adereços e pingentes trazem atravessados nas orelhas argolões ouro; no pescoço, colares de contas brilhantes, de missangas, de búzios, com a indispensável e mística figa de Guiné, amuleto contra o "mau olhado"; nos dedos, nos pulsos, nos braços, "até quase nos cotovelos... uma profusão incrível de joias custosas. "Além do molho volumoso de balangandãs, berloques, teteias, bugigangas de ouro, de prata, de azeviche..., pendurados à cintura, como descreve Silva Camões".
A todos esses atributos tem-se ainda o fato da higidez, o que traduz sempre boa alimentação, com os próprios acepipes e doces que preparam e vendem: "acarajé, abará, vatapá, caruru, canjica, tutu, cuscuz ; cocadas, pé de moleque, doce de gengibre, etc, etc., sem esquecer o bolinho de tapioca assado na grelha, ao lado do tabuleiro."
Assim, as quitandeiras baianas devem servir de padrão para as providências capazes de elevarem ao mesmo nível, se possível, todas as pequenas indústrias caseiras no país, o que dependerá de não entravá-las de nenhuma forma, estimulando-as ainda pelos meios usuais, para que se desenvolvam até o máximo de capacidade aquisitiva que marque o limite da isenção de impostos, para a pequena indústria, a amparar e não a entravar.
Tem-se aí um largo campo de pequenos benefícios da Administração Pública, na Proteção à Família e quanto