à Assistência e Previdência Social, tendo justamente em conta que as famílias pobres são em geral as mais numerosas; o recorde conhecido parece ser o de duas famílias de nordestinos, levadas para o povoamento da Amazônia, com um total de duzentas e uma pessoas. (O Globo, de 11 fev. 1943, a propósito de "Povoamento em massa, da Amazônia").
Nessa alta política de proteção aos lares pobres, impõe-se o postulado "A União, mater providens", a que se refere o Presidente Getulio Vargas, em A Nova Política Nacional, vol. II, p. 163.
Tudo leva a crer que as providências em desenvolvimento pelos Poderes Públicos, na melhoria da vida do homem rural, do sertanejo e do índio, vão em breve suprimir os motivos de ainda hoje se ter de falar em indolência e indigência, males que podem passar a ser história antiga, dos tempos em que não se dava atenção ao desalento dos lares pobres; males que só existem, onde acobertados pelo descaso. O remédio contra eles é a Atenção, não apenas contemplativa de cada problema em bloco, mas atenção para cada detalhe, sem exceção de um só, a fim de fazer prevalecer os bons e suprimir os nocivos, causas dos males; assim não há problema insolúvel. Atenção operante, saneadora. Daí dizer a sabedoria popular: Onde entre o sol, não entra o médico; no entanto, onde houver escuridão ou na penumbra pululam os micróbios e os vermes.
Por isso, em muitos casos, a solução depende apenas de luz!
Luz de que dependem a clarividência e a segurança das providências sanadoras.
Daí concluir-se aqui pela necessidade de congressos periódicos de sertanismo, de que os principais relatores, de temas sertanejos, quanto a estatísticas das condições existenciais, sejam chefes-escoteiros que atuem como tal