para preparo do escabeche. Enlatada em conserva, submetido previamente a banho-maria. (A. da Mata).
sururu ou siriri: marisco comestível, que vive na lama de lagoas; corresponde ao termo lusitano "mexilhões", seg. Artur Neiva (Est. da Ling. Nac. p. 252). É afamado o prato regional chamado "sururu" em Alagoas, seg. L. Mota, No Tempo de Lampeão, p. 194.
sururuca: vide pururuca.
tabu: açúcar que não coalhou bem. (Peq. Dicion.); vide também "carolo'.
tabua (partasana na Amazônia): Typha domingensis, dos brejos; rizomas feculentos, pouco usados.
tacacá: no Pará, caldo grosso, apimentado, de mandioca.
tafiá: aguardente de cana de açúcar.
taiá (o rizoma) e taioba (a folha) da arácea cultivada Colocasia antiquorum, seg. F. C. Hochne (Pl. e Subst. Tox.); os tubérculos são também chamados inhame. Umas variedades servem para engordar porcos, e outras para alimentação humana (Schultz); taioba e mangarito (Xanthosoma sagatifolia) confundem-se comumente pelo nome de taioba, pelo mesmo uso das folhas, em arte culinária (à maneira de couve); os tubérculos, porém, são diferentes. Vide caruru de taioba, na Bahia e efó. A taioba é também chamada jarro e tajá (Amaz.).
tainha: peixe estimado e frequente; a tainha salgada chama-se "cambira."; segundo Marcgrave: parati (A. da Mata).
taioba — vide taiá.
tala ou taleiro: vide grão de galo.
talharim: massa de farinha de trigo, ovos e gordura ou manteiga.
tamanduá: caça estimada pelos índios botucudos. (Hartt. Geologia p. 637).
tamboril (Amaz.): Enterolobium maximum, leguminosa, árvore cujos frutos são muito procurados pela caça; é também chamada tamboriúva.
tâmara: fruta, de tamareira (Phoenix dactylifera), palmácea exótica cultivada.
tamarindo (Tamarindus indica, leguminosa): utiliza-se o arilo doce das sementes, em tamarinadas (refrescos) e doces batidos (raramente); a polpa de tamarindo tem uso terapêutico, nas farmácias.
tamaru e tamarutaca: crustáceos semelhantes a pequena lagosta.