republicana, e que foi a ambição torva e a cometência mesquinha de Ledo que desviaram a maçonaria dessa tradição de república.
O livro inteiro, turgido de citações como é, não chega a maior efeito do que a simples seção do capitulo, do Primeiro Reinado,de L. F. da Veiga, seção que, no título bem significativo de "José Bonifácio, Patriarca", tem por intuito provar que o patriarca foi quem menos fez pela Independência. Com a vantagem de gastar menos espaço, o Sr. Veiga não se fatiga em fazer o paralelo de mérito Andrada-Ledo, e, com isto, a sua argumentação ganha muito. Toda ela se resume nos dois itens: a independência é obra de todo o mundo, menos de José Bonifácio; ela ficou feita em 1808, logo não podia ter sido feita por José Bonifácio. Qualquer que seja o efeito desses historiadores a podar o velho Andrada, as suas páginas têm, de fato, um grande mérito: patenteiam, em luz de evidência, que a independência era inevitável, e que nenhuma possibilidade havia contra ela. E, com isto, pois que a orientação era até contra ela. E, com isto, pois que a orientação era, até então, republicana, pois que a melhor atividade estava na maçonaria; por si se demonstra que foi Ledo, com o trazer a maçonaria para o príncipe, quem mais concorreu para que não se fizesse a república em 1822.No momento de estudarmos os efeitos de Bragança, acharemos os títulos em que Gonçalves Ledo tem o seu merecimento. Nesta instância, o intuito é somente mostrar que a tradição do Brasil sempre foi pela República. Era fatal que assim se faria a independência, pois que, nunca, ninguém poderia contar que a ingenuidade, a estupidez, a ambição, a filáucia e a traição chegassem a unir-se para uma longa atividade contra o Brasil, como aconteceu em o nosso 22. Desse conluio sinistro, saiu a independência com a monarquia, quando, antes e depois a tradição, genuinamente