O Brasil

republicanos brasileiros, a obsoleta diplomacia portuguesa, e a teimosia reacionária dos homens da Santa Aliança: Ah! Vocês relutam em reconhecer o Império brasileiro? Então, abandono-o, e hão de ver o Brasil perdido para a Coroa portuguesa; uma monarquia de menos, no mundo, e uma república de mais... "Canning convenceu a Metternich de que a destruição do trono brasileiro, fatal no caso do não reconhecimento, seria mais fatal ao principio monárquico, por ambos os estadistas acatado". Por sua vez, o enviado de Pedro I, Caldeira Brant, esse aprendeu tão bem a lição do inglês, que à primeira objeção do representante da Santa Aliança, pronto respondeu: "Querem fazer cair o Imperador...Tanto pior para eles...". Quer dizer, a não transigir com a truncada revolução brasileira, os soberanos europeus sacrificavam irremissivelmente o trono de Pedro I aos republicanos. Adotando esse pensar, o Sr. O. Lima, depois de chamar o partido republicano de facção turbulenta, admite que a maioria da Constituição, dissolvida por Pedro I, era de radicais, adversários do principio monárquico...

Note-se que, naqueles dias, ser republicano significava afrontar um inimigo implacável. O ódio do Bragança perseguiu o grande brasileiro Paes de Andrade até na Inglaterra. Contudo, como era a tradição nacional, mesmo no Brasil possuído pelos brasileiros de D. João VI, continuam as gerações de republicanos a opor-se vivamente ao regimen instituído, sempre com vistas a realizar as suas aspirações. Ninguém contestará que o ânimo primeiro, para o movimento de 31, foi de republicanos.

Teremos de dar páginas especiais a esse ressurgir da alma nacional.

Por ora, tão somente consignemos as páginas imparciais dos adversários, quando mostram democratas, radicais e republicanos entre os que criaram a situação de que resultou o 7 de abril: "... Tendo abdicado