das quais se destacam duas: a de 1612, sob o comando de Ravardière, e a que, em 1615, foi trazida por Duprat.
Na primeira viagem uns 500 aventureiros e para a última os depoimentos franceses dão 300 homens. Na tropa francesa de São Luís contavam-se, como oficiais, mais de vinte nomes de alta aristocracia, entre eles um conde, um Joinville e mais um fidalgo escocês.
Ao chegar, La Ravardière teve logo, ao seu dispor, mais de 3.000 frecheiros índios, segundo declarações de franceses.
A povoação foi considerada cidade, e logo se organizou a produção do necessário. O gentio livre e tapuias escravos faziam a lavoura do que devia servir de alimento, ao passo que artífices vindos de França, auxiliados por indígenas trabalhavam nas indústrias possíveis. Construíram-se navios capazes de afrontar o alto mar, e o comércio desenvolveu-se a ponto de provocar a vinda de navios de 300 toneladas.
Estavam os franceses rodeados de tribos amigas, e que desse modo fechariam os seus adversários num círculo de hostilidades. Era a esse inimigo que Jerônimo de Albuquerque vinha afrontar. As forças de Jerônimo de Albuquerque eram em quantidade que pode ser transformada em dois patachos, numa caravela e cinco barcaços. A elas La Ravardière pôde opor 400 soldados europeus, 4 mil índios, quatro navios e 46 canoas de guerra.
Chegou ao Maranhão, mesmo na boa posição de Guaxinduba, estavam os nossos em condições de sensível inferioridade. No oceano tinham os franceses mais possibilidade,de acordo com o tráfico seguido que faziam para ali; nas águas interiores era absoluto o seu domínio.
O capitão brasileiro, com os meios miseráveis de que dispunha com a sua tática exclusiva, desfazendo as