insinuações de Diogo de Campos que ostentava orgulhosamente o título de antigo combatente em Flandres, aniquilou as forças com que o francês vem atacá-lo.

Este, vencido, tem ainda superioridade em armas, aliados e em recursos materiais, conservando um forte contingente de soldados europeus quase igual à totalidade dos soldados portugueses.

Chegado às águas do Maranhão Jerônimo de Albuquerque põe em prática os seus processos habituais com os gentios, procurando captá-los. A pouco e pouco, chegam-se os índios. Avisam-no do premeditado ataque dos franceses. Jerônimo despreza ou finge desprezar o aviso. A consequência é o ataque do inimigo sem cautela. Trava-se a peleja, e tal foi a situação tática das suas tropas que, vendo o atacado em inferioridade de forças, ele impôs de um lance impetuosamente a sua vontade aos atacantes, e foi senhor absoluto da luta para o triunfo imediato. Para os franceses não houve possibilidade de responder e menos ainda de vencer. Vieram atacar com a maior parte das suas forças: venceram 200 soldados europeus e uns dois mil índios, deixaram de reserva outros tantos brancos e muitos índios ainda.

Finalmente morreram 90 homens inimigos, entre os quais sete grandes fidalgos; aprisionaram-se 19 e foram queimadas 46 canoas, segundo estatística dos próprios franceses.



ALBUQUERQUE MARANHÃO



Vencem as forças brasileiras, mas é tal a desproporção de meios entre os contendores que ainda os franceses, apesar das perdas sofridas, têm superioridade. Restavam-lhes 200 soldados europeus, muito gentio aliado,