O Brasil

desunindo-se assim a Nação que germinava na colônia.

De nada valeu o recorte separatista. O que um grande general brasileiro fizera, perdurou, e aquela terra, onde até a morte se exerceu a ação da nova energia de Jerônimo de Albuquerque Maranhão, ganhou definitivamente a alma do Brasil, como o afirmou nos momentos sombrios e agitados de após a Independência.



DEFESA CONTRA OS INGLESES



A luta sustentada no Amazonas foi, principalmente, contra ingleses e holandeses. É verdade que como fator da defesa territorial do Brasil, o nome do inglês aparece menos, como que esporadicamente, em episódios rápidos. Não haja ilusão a esse respeito. Depois da tutela da Inglaterra sobre Portugal dos Braganças, o Brasil, colônia portuguesa, não foi ostensivamente atacado. Antes, porém, esse domínio foi vivamente cobiçado pela pirataria inglesa, até que o britânico, prático, reconheceu mais vantagem e mais possibilidades em aplicar os seus esforços sobre os territórios de Castela. Melhor se compreenderá o desenvolvimento dos ataques ingleses ao Brasil, tendo-se em vista os três períodos em que se apresenta a situação exterior de Portugal: conquistador soberano, até que é enfeudado na coroa de Castela em 1580; dessa data à Restauração, governo dos Felipes; o Portugal restaurado, aliado à Inglaterra.

No primeiro período o inglês ainda não é um povo ultramarino capaz de afrontar Portugal. As façanhas marítimas de que resulta a riqueza do Império Britânico começam com Drake e exercem-se furiosamente contra a Espanha, inclusive os domínios portugueses. Mas, como as primeiras operações são quase que